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Data: 2016

Na sequência das sessões desenvolvidas na FEUP, no âmbito dos “Novos Paradigmas da Educação”, e porque se chegou a uma fase em que se pretendeu concretizar melhor algumas ideias que foram emergindo, a EAPN tomou a iniciativa de promover a constituição de um (sub)grupo de trabalho sobre “Educação”, sobretudo na vertente da educação  Inclusiva, de forma a que a pobreza e a exclusão social seja uma dimensão de analise que se reflita em ações concretas.

Entendemos a educação enquanto conceito lato, que se vai (re) construindo ao longo da vida do cidadão, enquanto detentor de direitos e de obrigações, e tendo por princípio orientador a sua pluridimensionalidade: biológica, psicológica, social e espiritual.

A forma como o sistema de ensino está pensado e se tem vindo a desenvolver, especificamente no que concerne ao ensino escolar, não tem cumprido a sua missão de universalidade, não só porque não está preparado “para todos” ( para a multiculturalidade) mas também porque não permite a todos o que estão no sistema o desenvolvimento de competências de cidadania ativa e de realização plena.

De facto, temos assistido ao longo dos seculos ao desenvolvimento de processos e métodos de aprendizagem baseados apenas na dimensão cognitiva das crianças e aprendentes em geral, sendo negligenciadas todas as outras dimensões que constituem a sua integridade, tal como referimos anteriormente. Esta ausência de visão do individuo na sua complexidade, exclui, à partida, um conjunto significativo de cidadãos que por se encontrarem em situações de desfavorecimento social e económico, são excluídos do sistema pelo exercício de uma violência simbólica que lhes é, muitas vezes inconscientemente, dirigida, fazendo com que se reproduzam situações de exclusão dentro do próprio sistema, como são exemplo algumas minorias como as comunidades ciganas, cidadãos com algum tipo de deficiência ou incapacidade, etc. A educação tem de ser mais do que educar exclusivamente para uma profissão, tem de ser uma educação para a vida em sociedade.

Propomos por isso um ensino e uma educação com todos e para todos, que não seja um sistema fechado mas aberto e em constante comunicação com outros sistemas sociais (familiar, profissional, cultural, económico, etc.).

Ver mais informação do documento em anexo.

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