FARDO. PRECONCEITO. JUSTIÇA. DIGNIDADE. DESIGUALDADE. SOLIDÃO. VIOLÊNCIA.
Foram estas as palavras escolhidas por cada um deles, respetivamente, para exprimirem o seu sentimento relativamente à experiência de vida pela qual passam ou passaram. Utilizando o próprio corpo como tela, representam géneros, etnias, idades e geografias diferentes. “Através de um jogo de luzes e sombras, filmado com cortes rápidos vemos a inscrição das mensagens nos corpos (braços, pernas, costas) como se fossem tatuagens, ao mesmo tempo que ouvimos algumas palavras dos intervenientes relacionadas com a sua mensagem; as suas noções ou considerações sobre a pobreza. No último plano, sob fundo negro, veremos a mensagem na íntegra e o protagonista filmado na totalidade” explica Pedro Neves da Red Desert, autor do trabalho. Cada mensagem é única e personalizada, partindo de uma palavra que simbolicamente transmite os sentimentos, nos comunica o estado de espírito, e sobretudo fala de pobreza experienciada, verbalizando o real e o sentido que ele toma no dia-a-dia.
Deste modo “pretendemos ativar a responsabilidade social de cada cidadão, bem como a responsabilidade coletiva de construirmos uma sociedade inclusiva, livre de pobreza e que assegure a dignidade e o respeito pelos Direitos Humanos”, explica Sandra Araújo, diretora executiva da EAPN Portugal, acrescentando que, “a partir daqui, também se quer promover uma reflexão coletiva da sociedade civil e do público em geral”.
Veja os vídeos em:
https://youtu.be/ZYAqlsdYQuQ
https://youtu.be/MBF3Cs1K7FU
Nota: esta campanha foi inspirada na campanha belga “Enough” levada a cabo pela associação Wieder, associada da EAPN Bélgica.